Consideramos Terapia Natural toda aquela que não se utiliza de compostos químicos sintéticos ou de componentes isolados para exercer ação sobre o organismo. Desta forma, há efeito efetivo sobre o sintoma, mas com considerável redução da possibilidade de reações adversas ou secundárias (aquelas que acompanham a ação terapêutica principal de forma vinculada e indesejada, como um antihistamínico clássico, com sua ação antialérgica, que concomitantemente ocasiona extrema sonolência) e outros efeitos indesejados, como agressao à mucosa gástrica ou interação com outros medicamentos.
Dentro das Terapias Naturais existe uma gama de vertentes, incluindo homeopatia, essências Florais, nutrição terapêutica, iridologia, fitoterapia, terapias energéticas como o Reiki, entre tantas outras. Apesar de diferirem grandemente quanto à forma de ação no organismo, seja por meio de compostos presentes nas ervas medicinais, por atuação vibracional dos Florais ou por estimulação de pontos representativos de órgãos e sistemas da acupuntura, todas elas têm em comum a apresentação de uma quantidade reduzida, quando presente, de efeitos colaterais indesejados.
Com recursos cada vez mais desenvolvidos, fica a cada dia mais fácil encontrar compostos altamente refinados e isolados, quimicamente tratados e industrializados, não só no repertório farmacológico, mas até mesmo nas prateleiras de comida. Uma farinha branca refinada difere imensamente do grão de trigo colhido da plantação, tanto quanto um comprimido para dor de cabeça feito em laboratório está muito longe do composto orgânico que serviu de base para a sua criação (dipirona, sintetizada tomando como base quininos da casca de cinchona). Junto com todo este desenvolvimento, cresce também nossa preocupação com o excesso de químicos que ingerimos todos os dias, e aos quais somos expostos. Até onde eles não são danosos, e até quando é seguro estar exposto a tanta quantidade deles?
É com este plano de fundo que as terapias naturais tem emergido e ganhado repercussão e adeptos de forma exponencial nos últimos anos. Se é possível tratar um mesmo problema com recursos químicos ou com abordagens mais naturais, tendo resultados equivalentes ao fim do tratamento, não seria conveniente experimentar os que apresentam menor potencial de ocasionar efeitos indesejados? É claro que cada caso é único e deve ser avaliado como um todo, e existem inúmeros em que o uso de terapias tradicionais e até mesmo invasivas se faz necessário, mas como o acesso a medicamentos é muito fácil, vemos com demasiada frequência o uso indiscriminado - e desnecessário - de fármacos. Nestes casos da nossa "pequena grande farmácia doméstica", onde há uma pílula na prateleira para cada probleminha, vale mesmo a pena o risco a que nos submetemos?
Converse com um terapeuta natural e descubra como é possível o uso de terapias menos agressivas para tratar grande parte dos nossos problemas cotidianos.